terça-feira, 14 de maio de 2013

The Only Exception por @TayloversBrazil - #Capitulo22 #FanFic #JacobBlack



 Capitulo 22

POV Evelyn


A guerra havia começado. De alguma forma eu podia sentir isso.

Eu corria. Corria o máximo que pude em velocidade vampiresca para chegar onde seria a batalha.



Quando cheguei, todos já estavam lá. Pude ver a cara de choque e luto que predominava na face dos Cullen. Pareciam perdidos. Sem esperanças. Prontos para o abate sem piedade.


Do outro lado, havia os Volturi. Mais numerosos visivelmente mais orgulhosos e superiores, Suas expressões de desprezo subliminar diziam "se nos irritarmos, vocês já era". E alguns deles pareciam se divertir com a situação tensa.

Subi em uma árvore e fiquei assistindo, aflita, esperando o momento certo para intervir. Comecei a prestar atenção na conversa.



- Mas como as notícias correm, soubemos que vocês tem um novo membro na família. Uma curiosa vampira, chamada Evelyn - Disse um Volturi que parecia ser Aro - Conte-me, Carlisle, por que a transformou? - Era incrível. Parecia coisa do destino. Cheguei exatamente quando começaram falar de mim.


- Havíamos a adotado como humana, quando ela se tornou órfã. Quando ela teve problemas amorosos, ela mesma pediu para ser transformada, e pensando no pedido de você mesmo, Aro, para que nenhum humano soubesse que da existência de vampiros, nós atendemos ao pedido dela. Não sabíamos que ela se tornaria - Respondeu Carlisle


- Sábia atitude, Carlisle. E onde está esta vampira tão interessante, Evelyn? - Perguntou Aro. Naquele momento, tive vontade de descer e dizer 'estou aqui', mas algo mais forte do que mim me impediu de fazer isso. Eu não sabia o que era, mas senti que aquela não era a hora de aparecer. Simples assim.


- Não sabemos ao certo - Carlisle disse sem hesitar

- Mallory? - Perguntou Aro

- Ele tem dúvidas, mestre. Evelyn disse que partiria a fim de encontrar uma forma de nos impedir de ser hostis. Não é exatamente uma mentira de Carlisle, mestre. - Respondeu uma garota loira, bonita e jovial. Então aquela era famosa Mallory... Perguntava-me se ela era mais poderosa do que eu.

- Interessante... - Respondeu Aro


Percebi Edward se aproximar de Bella e sussurrar algo em seu ouvido, tão baixo que nem eu mesmo pude ouvir.


- Acho que estão com medo de nos mostrar Evelyn. Não se preocupe meu caro amigo Carlisle, não irei rouba-la pra minha família. - Disse Aro

- Embora Evelyn seja um enorme perigo para nós, com os Cullen - Intrometeu um vampiro loiro, do cabelo oleoso penteado para trás.

- Caius, lhe garantimos que não temos nenhum plano contra vocês. - Garantiu Carlisle

- Mallory? - Disse o tal Caius. Mallory pareceu se concentrar nos Cullen, mas estava com cara de frustração.


- Bloquearam o campo deles, mestre. Não consigo penetrar em suas mentes. - Respondeu Mallory

- Medo de hostilidade, Carlisle? - Perguntou Caius

- Apenas segurança, Caius - Respondeu Carlisle


Ninguém respondeu nada. Eu fazia força para não ativar meus poderes para ler a mente de todos eles. Eu não queria saber no que estavam pensando. Saber teria seus lados bons e ruins. Preferi não saber.


- Onde está Alec? - Perguntou Edward. Caius deu uma risadinha

- Jane? - Perguntou Caius.

- Alec está com Renesmee - Então, aquela era a famosa torturadora, Jane. Ela deu um sorrisinho desafiador.


Parei um segundo para assimilar as informações. Pelo o que eu sabia, Alec era o irmão de Jane. Seu poder era fazer você sentir nada. Absolutamente nada. Perder todos os sentidos, ao contrário da irmã que torturava com a mente. Alec, com a Nessie, não poderia ser boa coisa. Entrei em choque.


De repente, todos os Cullen se abalaram. Edward pareceu se libertar de seu mar de serenidade e pareceu ganhar fúria


- O que fizeram com minha filha?! - Rosnou Edward dando passos à frente, saindo do campo de proteção de Bella

- Edward, não! - Bella gritou, mas ele me ignorou.


No mesmo instante, juntei meu escudo com o de Bella, como duas bolhas de sabão que se penetram formando uma ainda maior. Bella nem percebeu o que fiz, ou se eu estava lá. Ela estava realmente muito abalada vendo o marido se expor ao perigo, que nem notou que agora estávamos protegendo-o juntas.


- Não fizemos nada, meu caro Edward - Aro pareceu sereno - Não instruímos Alec a fazer absolutamente nada. Ele agiu por conta própria. - Penetrei na mente de Aro, e vi que ele falava a verdade.

Vi também que Edward estava fazendo justamente o que Aro esperava e queria que ele fizesse: Que Edward começasse com a hostilidade, para que houvesse uma batalha, e eles pudessem dizer "Não fomos nós quem começou." Mas Edward nem notou esse pensamento. Ele só estava preocupado com sua filha, Renesmee, que há alguns meses atrás o detestava.


- O que ele fez com a minha filha?! - Ele ainda rosnava, chegando mais perto dos Volturi. Ele estava vulnerável. Isso era total estupidez. Bella queria ir lá e puxa-lo de volta, mas sabia que isso deixaria os outros Cullen vulneráveis e Jane atacaria.


- Não sabemos - Disse Aro, e de repente, um vampiro grandão que parecia ser o segurança das mulheres, saiu do meio como se fosse ao encontro hostil de Edward, pronto para defender os Volturi. Eu estava em choque ainda quando vi Carlisle, Emmett e Jasper já acompanhando Edward, rosnando. Era minha hora de agir. Eu tinha certeza disso.


- PAREM!!!!! - Pulei da árvore, me colocando entre Edward, Carlisle, Emmett, Jasper e os Volturi. Abri meus braços, como quando há brigas, alguém tenta manter os dois lados afastados. Todos pararam pra me ver.


Aquele momento foi crucial. Não sabia ao certo o que fazer, ou como deveria agir. Se devia conversar, tentar acalmar os ânimos de todos, os se deveria fazer a minha visão se tornar real naquele momento.


Ouve-se outro silêncio mortal. Eu continuava com os braços abertos, respirando pesado, tomando fôlego como se precisasse disso. Era força do habito humano, de se recuperar da adrenalina.


Olhei rapidamente para o campo dos Cullen. Lá estavam Bella, Esme, Rosalie e Alice me encarando com angustia, como se quisessem ajudar sem poder fazer nada. Carlisle, Edward, Emmett e Jasper me encaravam da mesma forma. Olhei para o campo dos Volturi. Todos pareciam serenos, com um sorriso malicioso no canto da boca. Como se a minha aparição tivesse sido um espetáculo já esperado, e eles estivessem se divertindo muito.


Era a mim que eles queriam. E era eu quem daria um fim definitivo naquilo. Eu definitivamente, tinha a eternidade e o futuro dos Cullen em minhas mãos.

O silêncio foi quebrado. Aro deu um passo à frente


- Quem é você, criança? - Ele me perguntou me encarando com curiosidade.

- Sou Evelyn. Evelyn Cullen. - Respondi. Ele não pareceu surpreso

- Então, você é a famosa Evelyn... Pode relaxar criança. Ninguém atacará ninguém agora - Ele sorriu. Eu voltei à posição normal, e os homens Cullen recuaram. Aro se aproximou mais de mim.

- É um imenso prazer, Evelyn. Me chamo Aro Volturi - Ele sorriu com seus dentes perfeitos e brilhantes, e estendeu a mão para que eu apertasse.


Lembrei-me sobre seus poderes, e os meus também. Eu poderia absorver seus poderes se quisesse, ao tocar sua mão, e infelizmente, eu não sabia se poderia controlar esse poder. Virei-me e olhei para Carlisle, visivelmente perguntando se devia apertar a mão de Aro. Carlisle assentiu com a cabeça e eu me voltei para os Volturi. Dei alguns passos em direção a Aro e apertei sua mão.


Eu não sabia como controlar o poder de absorver os poderes dos outros. Era como se o destino dissesse que eu precisaria deles mais tarde. Um choque invadiu meu braço e eu fiquei tonta. Aro não percebeu. Ele segurava minha mão com as duas mãos, absorvendo minhas lembranças. Automaticamente absorvi as deles também sem ele notar. E tudo isso foi muito rápido.


- Ahh Evelyn... Você me fez eu me sentir um carrasco. Coitadinha... Traumatizada pela morte dos pais... Sofreu tanto... E ainda se apaixonou por um lobisomem. - Ele andava ao meu redor enquanto falava. Parecia me avaliar e me julgar - Tanta desgraça para uma criança só. E agora chega eu, o vilão da história, coloco medo em você e sua família e vocês pensam que vão morrer... Eu gosto de saber o que meus amigos pensam, e sentem. Gosto de conhecê-los de verdade. Meus inimigos também. Agora, que já a conheço, só precisa decidir se é minha amiga ou minha inimiga.


- Me desculpe Sr Volturi - Eu disse - Não compreendo...

- Eu tive acesso a sua visão, minha cara. Na qual você absorvia os poderes de todos nós, Volturis, durante a guerra.


- Não pretendo torna-la realidade se vocês não atacarem. Vocês pretendem atacar apenas sob provocação, não é? Não provocaremos, posso assegurar-lhe disso. Agora eu pergunto a você. O que ainda estamos fazendo aqui? - Eu disse. Aro riu.


- Você é uma vampira muito curiosa e interessante, minha cara Evelyn. Mas ainda não terminamos de tratar os assuntos a que viemos tratar aqui.


- O que falta, então?  O que está em questão agora?


- Seus poderes. Você é realmente muito poderosa. Nunca vi e nem ouvi falar em nenhum vampiro com tais poderes, ou qualquer um com quem eu pudesse comparar com você. Você é um risco. Um erro estando como está. O que quero dizer, minha cara, é que estou te convidando a se juntar a nós. Volturi. Você é como Mallory. Um erro nas mãos erradas. Nas famílias erradas. - Eu entendia o que ele queria falar.


Os Volturi pareciam muito mais interessantes, comparados aos Cullen naquele momento: com medo, aflitos e angustiados. Era como se os Volturi fossem um clube para vampiros muito poderosos. Vampiros como eu. Aro queria me aumentar seu grupo (por que aquilo não poderia ser chamado de família. Não tinha carinho, união, fraternidade e amor como os Cullen). Eu tinha todos os poderes dos Cullen em mim. Eu era uma nova peça rara e valiosa. E Aro me desejava em sua coleção.


- Desculpe Aro. Não posso aceitar seu convite. Foi graças aos Cullen que eu não fui para o orfanato. Eles me ofereceram abrigo, me alimentaram me deram carinho... Eles foram, são e sempre serão minha família. Eu sinto muito. - Eu disse. Aro parecia ter levado um tapa na cara.

- Tudo bem então. É a sua decisão, e eu respeito, completamente. - Ele se voltou para os Volturi - É a decisão dela, família. Declaro que não temos mais o que fazer aqui. Vamos embora. Em paz. - Quando Aro disse aqui, senti um calor dentro de mim como se meu coração ainda batesse. Senti que estava tudo bem. Mas não estava ainda, exatamente.

- Ainda não! - Marcus saiu do meio deles, e foi até Aro. Eu, automaticamente recuei dois passos - Não podemos deixar essa vampira com seus dons viva. Ela é um risco não só pra nós, mas para nós, e também para os Cullen. Eles podem não estar planejando nos derrubar do poder agora, mas podem daqui algum tempo. E com essa vampira eles poderão...

- Posso lhe provar que não queremos destrona-los - Carlisle andou até o meu lado - Quantas vezes teremos que dizer que queremos apenas viver em paz aqui? - Ele estendeu a mão para Aro

- Isso não prova nada! - Continuou Caius - Essa garota pode se revoltar no futuro, e nos trazer problemas.

- Não! Eu jamais faria isso! - Tentei explicar

- Isso não prova nada - Continuou Caius. Ele se voltou para os outros Volturi - Eu voto em extermina-la


Naquele momento, tudo pareceu acontecer em câmera lenta. Carlisle me empurrou um pouco para trás e se colocou em minha frente, como proteção. Nisso voltei minha visão para o lado dos Cullen, onde Esme corria em velocidade vampiresca até mim. Embora os vampiros agissem muito rápido, eu vi tudo aquilo passar em câmera lenta.


- Nãaaaaaaaaaaaaao!! - Esme vinha em velocidade vampiresca até mim, mas no meio do caminho, parecia ter sido atingida por uma descarga elétrica ou coisa parecida, pois ela caiu para trás, se contorcendo de dor e caindo no chão, aparentemente inconsciente. Num milésimo de segundo, raciocinei que Jane estava provocando isso.

- Mãaaaaaaaaaaae!! - Eu não sabia para que lado correr. Eu poderia ir até Esme e espalhar o meu escudo, ou poderia ir até Jane, e acabar com o mal pela raiz. Infelizmente, acabei tomando a atitude errada e acabei indo atacar Jane. Quando eu a vi, ela deu uma risadinha como quem diz “vem me pegar”.

Foi lá que a minha visão se realizou.


Lá estava eu, como Edward, movida pela fúria, correndo até Jane para tentar matá-la.

Era curioso, que eu sempre agia mais pela razão do que pela emoção. E a razão era ir até Esme. Mas era estranho, eu tive ódio instantâneo de Jane, que estava atacando a Esme. Atacando a minha mãe.

Era inacreditável! Todos tinham medo dos Volturi, mas lá estava eu, correndo furiosa, em ataque aos Volturi. Uma Volturi em especial. Aquela que atacava quem me protegeu desde que me tornei uma Cullen. Jane me pagaria caro por machucar Esme.

Atacar os Volturi era algo tão irracional que acho que eu era a única fazendo isso. Mas eu estava fazendo. Movida pelo ódio.


Antes de chegar até Jane, alguns Volturi tentavam me para, mas eu desviava dos quais eu não me lembrava da visão. Eu pegava com agilidade na mão daqueles os que eu havia visto na minha visão, absorvia rapidamente seus poderes, sentia certo desconforto, porém o ódio era mais forte. Eu continuava correndo e driblando aqueles que se colocam entre mim e Jane. Pra mim, tudo ainda se passava em câmera lenta.


Eu estava quase chegando a Jane, quando Mallory se colocou entre nós. Nossos poderes eram praticamente semelhantes, não havia como ela me parar mentalmente. Em vez disso, ela investiu seu braço contra meu peito, mas eu desviei para baixo, como na cena do filme Matrix, passando ilesa, finalmente ficando cara-a-cara com Jane.


Ela ainda sorria desafiadoramente para mim. No momento em que estávamos muito próximas e eu já me preparava para arrancar seu pescoço, ela parou de atacar Esme, e voltou seu ataque de tortura mental contra mim, Para o azar dela, o meu escudo estava ativado, e eu não sofri o mínimo dano, e agora eu estava perto demais para que ela pudesse escapar. “Te peguei!”

Eu sabia que havia Volturis atrás de mim para tentar defender Jane, e sabia também que havia Cullens atrás deles para me defenderem. Era tarde demais. Aquilo havia se tornado a verdadeira batalhar. Agora era guerra.


Post Prinipal Aqui!!!
Sempre que os capítulos tiverem vários comentários postaremos capítulos mais.
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